Como inserir a educação financeira na minha rotina?

Planejamento

Educação financeira nada mais é do que uma forma de alcançar uma relação mais saudável com o dinheiro! Em vez de enxergar o orçamento como um “bicho de sete cabeças”, cuja conta parece nunca fechar, para quem exercita essa habilidade, o dinheiro é uma forma de manter o padrão de vida e conquistar objetivos e sonhos que exigem esse tipo de recurso. Mas de nada adianta ficar apenas no conceito, o mais importante é colocá-la em prática no dia a dia! Quer saber como? Confira as nossas dicas!

 

Busque informação sobre o assunto

 

Se você quer incorporar a educação financeira à sua rotina, o primeiro passo é se informar sobre o assunto! Dedique pelo menos meia hora do seu dia a isso. Atualmente, existem canais no YouTube totalmente focados nesse tema, além de perfis nas redes sociais, podcasts e livros. Procure diferentes profissionais que trazem essas orientações até encontrar um (ou vários!) que tenha uma linguagem com a qual você se identifique.

A melhor parte é que esses canais mais atuais que são focados em educação financeira de uma forma muito prática, que são realmente aplicáveis para todas as pessoas! Quanto mais você se informar, mais vai criar consciência e isso vai refletir diretamente na forma como você administra o seu orçamento.

 

Gaste com consciência

 

Essa dica parece óbvia, mas acredite, não é! Muitas pessoas têm o hábito de comprar pela internet como forma de se desestressar, por exemplo, e nem mesmo se dão conta do quanto estão gastando. Outras vão ao supermercado sem saber ao certo do que precisam e enchem o carrinho com produtos que não eram necessários. Existem ainda aquelas que vão simplesmente passando o cartão ao longo do dia e, quando chegam em casa, não têm a mínima ideia do quanto gastaram.

Para inserir a educação financeira na sua rotina, você precisa criar consciência sobre cada gasto seu. Ou seja, realmente estar mentalmente presente a cada vez que passa o cartão ou finaliza uma compra online, pensando sobre isso!

Existem estratégias para isso! Por exemplo, se você acha que compra muito online por impulso, experimente fazer o seguinte: coloque o pagamento no boleto. Assim, terá um prazo para fazer o pagamento e, nesse intervalo, poderá pensar se realmente precisa daquele produto ou se foi mais um momento de entusiasmo.

Procure identificar quais são os seus “escapes”, ou seja, os seus gastos inconscientes e procure estratégias para controlá-los.

 

Conheça as suas despesas

 

A planilha de gastos é um clássico da educação financeira, mas que não pode ficar de fora! Você só vai conseguir planejar melhor como pagar suas despesas, quitar dívidas em aberto e concretizar objetivos futuros se você souber o quanto gasta. Nessa planilha, é necessário colocar os gastos fixos, por exemplo:

- Aluguel ou parcela de financiamento imobiliário;

- Parcela de financiamento de veículo;

- Fatura de energia elétrica, água, internet, telefone;

- Alimentação;

- Possíveis empréstimos que você esteja pagando.

E também os gastos variáveis, como:

- Fatura do cartão de crédito;

- Compras, passeios, alimentação alternativa (um jantar fora, por exemplo);

- Gastos cotidianos.

O valor total dos custos não vai ser sempre o mesmo, justamente porque existem essas despesas variáveis. Portanto, a planilha deve ser preenchida todos os meses. Depois de três meses, você vai conseguir ter uma média de qual é o seu custo mensal e isso vai facilitar todo o planejamento.

Além disso, a planilha também ajuda você a visualizar de forma precisa todos os seus gastos (inclusive, é por isso que muitas pessoas fogem dela!), por consequência, será possível identificar quais deles podem ser reduzidos ou, até mesmo, cortados.

 

Tenha uma reserva e dê um nome para ela!

 

Muita gente tem dificuldade para poupar uma quantia mês a mês para compor um fundo de reserva. Se você se identifica com isso, talvez essa reserva esteja muito abstrata, então, dê um nome a ela. Por exemplo: viagem em família, reforma da casa ou qualquer outro objetivo que você tenha e que exija um planejamento financeiro. Olhando para a sua planilha de gastos e tendo consciência do seu faturamento mensal, defina um valor que você vai poupar por mês para colocar nessa reserva. Tendo um objetivo específico como foco, será mais fácil economizar!

Outra dica é que você pode gerar boletos que sejam direcionados para a sua própria conta, colocando o valor a ser poupado e data de vencimento. Existem aplicativos que permitem isso e até mesmo alguns bancos dão essa opção. Afinal, sempre damos um jeitinho de pagar os boletos, então, essa pode ser uma alternativa para “enganar o cérebro”.

 

Gaste menos e ganhe mais

 

Outra orientação que parece bem óbvia e realmente é, mas não deixa de ser um dos pilares da educação financeira! Agora que você já elaborou a sua planilha de custos e identificou quais vão ser cortados ou reduzidos, chegou a hora de buscar alternativas para ganhar mais. Não necessariamente o caminho seja pedir um aumento de salário, mas encontrar fontes de renda alternativa.

O que você gosta de fazer e que outras pessoas pagam para que seja feito? O que você já faz para ajudar amigos e familiares e que pode se tornar uma fonte de renda? Ainda que essa não chegue a ser a sua principal forma de lucratividade, qualquer incremento no faturamento mensal é bem-vindo para ajudar a organizar a sua vida financeira e lhe deixar mais perto dos seus objetivos.

 

Invista o seu dinheiro

 

Aquela ideia de que investir é algo muito complicado e que apenas pessoas altamente especializadas podem fazer, já caiu por terra! Hoje em dia, qualquer um pode investir! Essa é uma maneira de fazer o seu dinheiro render e direcioná-lo de forma mais inteligente. Para conseguir colocar em prática essa orientação, leve em conta os seguintes aspectos:

- Se você está começando no mundo dos investimentos, separe uma porcentagem pequena da sua renda para isso;

- Pesquise sobre os diferentes tipos de investimento para entender qual deles é mais adequado ao seu perfil;

- Depois de escolher como você vai investir o seu dinheiro, faça pesquisas mais focadas sobre essa forma selecionada. Entenda como funciona, quanto rende, quais são os passos, etc.

- Procure não contar com esse dinheiro investido logo para o mês seguinte. Ao invés disso, vá reinvestindo os lucros que você obtiver. Encare essa como uma renda de médio em longo prazo.

Além disso, o investimento constante ajuda a mudar a nossa mentalidade sobre as finanças! Quando pensar em comprar algo completamente supérfluo, você provavelmente vai pensar em como esse dinheiro seria melhor direcionado se fizesse parte dos seus investimentos.

 

Renegocie suas dívidas

 

Você resolveu colocar a educação financeira em prática e está cheio de dívidas acumuladas que nem sabe ao certo qual é o valor total? Respire fundo e coloque no papel todas essas dívidas que estão em aberto e os valores. Entre em contato com os credores para renegociá-las, analise quais são as taxas de juros.

Em muitos casos, vale a pena solicitar um empréstimo pessoal para quitar todas essas dívidas à vista e ir pagando as parcelas desse empréstimo. Além de a taxa de juros ser mais atrativa (especialmente quando comparada com o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial), você concentra tudo em uma única parcela, em vez de ter várias diferentes para pagar todo mês. Em termos de organização, isso ajuda muito!

 

Não deixe que o assunto dinheiro seja um tabu

 

Essa é uma grande máxima da educação financeira: o assunto não pode ser tabu! Pense sobre o seu dinheiro, aprenda a reconhecer se você não tem sido um bom administrador das suas finanças. Se você divide o seu orçamento com alguém, converse sobre o assunto com essa pessoa, falem sobre as contas e os planos para o futuro.

Encarar o dinheiro como um tema proibido é um problema imenso, porque tira das pessoas a oportunidade de pensar sobre ele de forma mais consciente e de conversar a respeito, o que pode trazer novas perspectivas.

Se você tem filhos, fale sobre o assunto com eles, traga a educação financeira para a realidade das crianças ou adolescentes. Quando crescerem e tiverem que tomar conta do próprio orçamento, eles vão agradecê-lo, tenha certeza!

 

Não tenha medo do dinheiro!

 

Uma dica bastante relacionada com a anterior: não tenha medo de buscar soluções para os seus problemas financeiros. Tome cuidado com o senso comum que muitas vezes não tem o menor fundamento. Como por exemplo aquela ideia que muitas pessoas cultivam de que o empréstimo pessoal é um vilão! Pelo contrário, ele é um grande aliado em diversas circunstâncias, como um crédito com baixa taxa de juros e que pode ser usado da forma que você preferir e precisar!

Para quem está com objetivo de organizar a vida financeira e zerar as dívidas para começar a implementar a educação financeira de agora em diante, o empréstimo pessoal é uma excelente opção!

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